sábado, 13 de junho de 2009

Ócio criativo hereditário

Está no sangue, tudo que é forma de apreciação pela arte se encontra em nossa família, desde pequenos fomos educados a produzir sempre, criar e nunca mais parar com isso, fazer falar a alma sempre foi um exercício muito praticado por nós desde os tempos das fraldas sujas.



Meu pai sempre acha que falta um pouco de coisas para completar o espaço ou simplesmente morga do ambiente atual. Essa semana ele pegou um de seus vários livros sobre arte, pintura etc e viu em um deles pequenos quadros para, sei lá, decorar a cozinha... Como graças a Deus, há horas de descanso na sua vida rotineira, ele pensa "Que é que eu vou fazer, vou assistir televisão? Não". Chamou a mim e a minha irmã e fomos fazer esses tais quadros:



Enquanto meu pai fez o trabalho dele em 10 min. eu demorei praticamente uns 25 min. para terminar o meu, por causa do cuidado das sombras, escolha de cor e tudo mais, minha irmã demorou 1 hora, por aí.



No final, cada um fez o seu (entendam isso como "meu pai finalizou o trabalho"), e botamos lá na cozinha para alegrar o trabalho da nossa diarista... sorte dela

terça-feira, 9 de junho de 2009

Explosions in the sky



Eu gosto muito de filmes e já cheguei a imaginar e aposto que a maioria de vocês também, em como seria interessante ter uma trilha sonora das nossas vidas. Eu sou um cara que sempre tem que manter a mente ocupada com alguma coisa, para mim arrumar a casa, escrever coisas, lavar pratos, tomar banho ou até mesmo andar nas ruas sem pelo menos ouvir alguma coisa é totalmente agoniante por isso sempre saio com meu mp4 nas ruas (claro que isso é normal para todo mundo).

Pois bem, do nada eu encontrei essa banda e de início é estranho pra quem não curte muito o som instrumental, mas a sensação de andar e parecer trilha sonora de um filme da sua vida é bastante confortante.

Explosions in the sky é uma banda formada nos Estados Unidos de post rock formada em 1999, está incluída na cena independente do país gravando seus discos na Temporary Residence Limited, ao que parece o grupo fez trilha sonora para dois filmes: Tudo pela Vitória (Friday Night Lights, EUA, 2004) e Garota da Vitrine (Shopgirl, EUA, 2005), além do seriado Grey's Anathomy. A banda é formada por Munaf Rayani(guitarra), Mark Smith(guitarra), Michael James(baixo) e Chris Hrasky(bateria).

Esse é o meu conselho para quem quiser tornar a vida um pouco mais musical

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mare nostrum (O mar é nosso)

Domingo, dia de e do sol, dia livre para descansar, sentar no sofá e botar os pés pro alto. Você vai a uma locadora, fica sentado no sofá comendo sorvete, vendo Faustão e estragando seu dia até ele acabar e começar a cansativa semana de novo. Geralmente é isso o que acontece comigo (tirando a parte de ligar a TV), mas nesse domingo não...

O bom de se morar numa cidade litorânea é você curtir a praia. Eu não sou muito chegado a ficar torrando no sol, mas não é por isso que vou odiar o litoral, há várias coisas legais pra se curtir lá mas pra mim ficar a beira-mar só significa uma coisa... futebolzinho quando a maré seca.

Peladas aos domingos é chutar canelas, reclamar porque a barra do time adversário está menor do que a sua, pedir próxima porque está com uma dor enorme na perna, ficar para a próxima por que a partida valeu um gol que seu time levou em menos de 5 min., ficar esperando horas para sair o gol do final da partida e você finalmente entrar em campo, deixar os trombadinhas entrar, reclamar por uma falta que não existiu, reclamar dos passes errados, falta de dominação da bola e gols perdidos, gritar altos palavrões na hora do gol "empurrado" e o melhor de tudo é que quando o jogo acaba por que todos estão cansados é mendigar água e biscoitos na casa dos que moram mais próximos.

Por consequência desse dia maravilhoso, vou ter que aguentar a semana com contusões na perna e dores pelo corpo todo, mas será um sofrimento válido.

[Essas fotos foram tiradas na câmera do celular e com rapidez para escapar de assaltos (isso explica a má qualidade das imagens)]

sábado, 6 de junho de 2009

Manos de Tijeras

É engraçado como aquelas velhas lembranças voltam em nostalgias de surpresa. Escutei em um site/podcast pela internet um programa dedicado especialmente ao filme "Edward Mãos de Tesoura" no qual me impressionou muito. Eu sempre gostei dessas fantasias criadas por Tim Burton, todo esse mundo gótico e normal ao mesmo tempo me faz pensar na importancia que é contar histórias mas que preservem uma mitologia única para demonstrar o cotidiano das pessoas, como nesse caso no filme, um ser que nunca havia saído da mansão em que morava antes por praticamente ter uma característica que é estranha para os olhos de outras pessoas e que se vê de repente no meio do mundo comum (comum até demais, como retratado no filme, reparando até a mesmice que são as casas, os carros e tudo mais) e por causa de ser uma novidade e diferente do que já viram, as pessoas passam a o admirar como a um brinquedo novo e então as pessoas começam a se enjoar dele e no final das contas ele acaba sozinho de volta a mansão, no qual considera como seu devido lugar porém levando consigo a infinita lembrança das pessoas que ele amava deixadas para trás.

Nem me lembro quantas vezes eu assisti a esse filme numa sessão da tarde, mas quando eu o revi agora me fez pensar em coisas a mais. Tem sempre aquela história de que quando você vai crescendo e amadurecendo, você começa a perceber melhor coisas que passava a toda hora nos seus olhos de criança e nem chegava a perceber. O fato de crescer já lhe põe uma diferença nas mãos e te leva ao mundo normalzinho demais. Tem gente que se se adapta, mas tem gente que prefere voltar a mansão de onde sempre morou, sendo o que sempre foi e vivendo o presente do mesmo jeito. Então foi refletindo nisso que cheguei numa conclusão; de que viver é respeitar as diferenças. É uma conclusão bem clichê e todo mundo já deve ter chegado nisso, mas pra mim essa é uma das várias mensagens que se podem ver assistindo ao filme, com certeza quando eu vir esse filme mais vezes no futuro vou chegar em outras conclusões sobre tantas outras coisas. Com certeza esse é o melhor filme de Tim Burton.

PS: (Procurem escutar a trilha sonora do filme feita por Danny Elfman)

Homenagem


Só pra lembrar o quanto eu amo a minha mãe!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Momento "José Sarabagos"


Esse e o primeiro momento "José Sarabagos" onde vamos fazer uma seção de poesias... Sim, sejam elas nossas, ou de autores que lemos e que gostamos. Então por que não começar com um poema escrito por Pepê? Segue logo abaixo...

(Sonho de Água/ Reflexos na chuva)

"Mais do que superar um dia cansativo;
Mais do que aguentar um cotidiano repetido;
Mais do que tentar juntar um coração partido;
É viver a cada dia sendo mais imaginativo.

E como é dura uma vida de luz;
Não basta apenas se servir de iluminária
Ou também como de fonte secundária
A tudo aquilo que lhe faz jus.

Pois o segredo de aturar essa doutrina, antes mal entendida;
É olhar a essa chuva de verdade e sentir uma grande felicidade
De ver minha luz em cada gota refletida.

É nesse contexto, mostrando minha face agora despida;
Que não receio em dizer nem ao menos esclarecer
Que a chuva salva a minha vida."
(Pedro Victor Ayala - 24/05/2009)

Dedico essa poesia ao amor que eu sinto pela chuva (que decadente).

Na falta do que fazer...

Pior do que acordar cedo, encarar as maluquices e os estresses das pessoas do seu dia-a-dia e voltar para casa cheio fome é acontecer tudo isso e não ter nem sequer a carne do almoço de antes ontem guardado na geladeira em tapaué porque ninguém quis comer, esperando por ti... Esses fatos só acotecem por que tem gente que anda ocupada mesmo.
Assim que abro a porta de frente, vejo a cara de Sarabagos já mendigando para comida de verdade depois de ter se "deliciado" com seu banquete de ração, a minha cara era quase a mesma. Fui até o armário da cozinha procurar pelo menos por um biscoito mayzena, mas nem isso tinha...
"Caraca", eu pensei, num vou passar a noite faminto não, até parece que fizeram um arrastão aqui em casa. Daí Sarabagos me deu uma idéia, vou lá ligar pra minha mãe pedindo na cara de pau para trazer uma coisa legal.
-"Alô, mãe?"
-"Oi meu filho" ¬¬
-"Vê só, não tem nada na despensa, tampouco na geladeira... Será que a senhora não poderia trazer nada pra mim, não?"- Claro que como boa mãe, ela sabia que não tinha nada em casa, nessa hora ela estava fazendo feira, para assim abastecer os suprimentos da casa.
-"Tá bom meu filho, eu levo pão com presunto e queijo..."
-"Pô mãe!(interjeição de menino ingrato) A senhora não podia pelo menos trazer uma coisa nova sabe só pra inovar."
-Você quer inovação não é? Ok.
Com isso desligou o celular e eu já tava feliz da vida, fiquei esperando até ela voltar. Quando ela chegou em casa veio com umas batatas fritas com cara de smile...
Pô cara, isso nem dá pra encher a barriga, mas eu gratifiquei minha mãe pelo menos no quesito de originalidade, afinal foi esse o meu critério. No final acabou sendo que meu jantar foi um banquete de sanduíches "a lá Chaves" acompanhado com smiles vindo dos quadrinhos...

This Chips are afraid of me...
Why so serious?